"A cada minuto que passa o perigo aumenta.
A cada minuto que passa o perigo aumenta.
A cda minuto que passa o perigo aumenta".
Assim começava a versão de Fuenteovejuna apresentada pelo Teatro Experimental de Cascais em Lourenço Marques em 1974. Foi a primeira vez que fui ao teatro, ou pelo menos a primeira de que me lembro. Houve escândalo, na altura, porque um actor simulava uma masturbação em palco. No início da peça os actores estavam sentados entre os espectadores, espalhados pela sala, e iam murmurando a frase: "a cada minuto que passa o perigo aumenta", cada vez mais alto. O efeito foi muito bonito, e muito eficaz.
Agora, por razões completamente diferentes, oiço de novo a frase, tão verdadeira: a cada minuto que passa o perigo aumenta. A cada minuto que passa o perigo aumenta.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.