O passado, querida, não é um cemitério. É um parque onde as sombras se passeiam, solidificam, desvanecem-se, entram e saiem, vão e vêm, ora visíveis ora invisíveis. O passado, querida, é como o metro: tão depressa está cheio como vazio, tão depressa encontras uma face conhecida como só vês desconhecidos que contigo nada partilharam mais do que uma estação ou duas, ou o percurso entre elas.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.