A Câmara Municipal de uma das vilas mais ricas de Portugal não sabe, hoje, de quanto dinheiro vai poder dispôr para a semana, nem quando (isto é, em que dia da semana). Parece-lhe inacreditável? É. Até uma mercearia de esquina tem uma gestão de tesouraria melhor.
Poder local? Não, obrigado. Não é que o Estado seja melhor, não é (por exemplo: hoje recebi a resposta a uma comunicação enviada para o Conselho de Ministros em Março...). Mas o poder local só serve para aumentar as camadas de ineficiência.
Num artigo que me deixou boquiaberto, José António Saraiva dizia que era necessário escolher entre governantes corruptos mas que agem e governantes honestos que não fazem nada. Por mim, prefiro governantes honestos que agem, mas aparentemente não existem.
Que fazer? Copos e corpos (mas não ao mesmo tempo...)
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.