15.10.04

Tsunami depressivo

Tijolo na parede da tristeza de uma barata que acabou de perder o seu esgoto favorito. Esgotada, portanto.

Os diabos fazem um hiper-mega-party dentro de mim. Reclamam de beber: "A boire! A boire!, gritam, porque são diabos franceses, ou afrancesados. Eu acedo: para triste basto eu, não quero mais ninguém melancólico nas redondezas. E o "Depressão Pública", jornal de referência da Diabolândia, vai amanhã noticiar uma hecatombe de diabos. Boa notícia!

A depressão é como um plano de água coberto por uma camada de petróleo: sabemos o que está por baixo, mas não o podemos ver.

Levantar-se de manhã: como ir trabalhar para um escritório no 53º andar, sem elevador.

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.