60,000 mortos (provavelmente mais), a imensa maioria dos quais evitáveis, merecem evidentemente muitos comentários na televisão e nos jornais. Porém, a cobertura televisiva é abominável, repugnante: os jornalistas televisivos tomam-se decididamente por dramaturgos, e maus, qui plus est: devia ser-lhes recomendado não usar mais de um adjectivo em cada duas proposições, evitar o abuso de imagens cujo único objectivo é mostrar o horror, evitar repetir interminávelmente as mesmas imagens, os mesmos comentários indigentes, redundantes, ao nível da revista "Maria". Qual é a missão dos jornalistas da TV? Informar não é com certeza.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.