Ontem ouvi a Sra. Helena Roseta falar na televisão. A experiência é confrangedora; eles de facto não aprendem. Para a Sra. Arquitecta, a prioridade é o crescimento, não é "a Função Pública". Claro que saber como se pode crescer sem cortar (entre muitas outras coisas) na "Função Pública", papão uno e indivísivel, que tanto jeito dá a todos, ela não explicou.
E tão pouco disse uma coisa que deve estar podre de saber: é que o peso excessivo dos funcionários não se manifesta só directamente através, por exemplo, dos custos salariais. Há um outro efeito, muito mais pernicioso se bem que indirecto: é que a única forma de um funcionário inútil justificar o seu posto de trabalho é dizer que não. Dizendo que sim, não só ninguém dá por ele como ainda por cima reforça, pensa correctamente, a ideia mais do que justa que ele não está ali a fazer nada.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.