20.1.05

Leituras diferentes

Dizer que não sou grande fan da Microsoft é um understatement dos grandes; mas da leitura deste post faço uma dedução completamente diferente da de Nuno Guerreiro: dos comentários não se pode, parece-me, deduzir que o autor "[foi] impiedosamente mastigado pelas rodas dentadas de uma burocracia “deslocalizada”".

Antes pelo contrário: a atenção dada pela empresa ao post é surpreendente. (E o adjectivo "deslocalizado" está a mais, mas isso é outra história). A importância que mega-empresas como a Microsoft, a Vodafone e muitas outras dão a estes fait divers é a confirmação da mudança do centro de poder nas empresas do accionista para o cliente que, apesar de já estar estabelecida não deixa de ser recente, e agradável. E que alguns sectores da economia portuguesa bem podiam adaptar, claro (e não me refiro só á Banca).

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