...fazer agora, amor, era aquilo que sempre fizémos: olhar para as palavras, que se esbatem lentamente nas margens dos nossos corpos, silenciosamente, e contá-las, como quem conta estrelas, ou sonhos, para dormir. Deveríamos olhar-nos, se olhos ainda tivéssemos, e perguntar-nos que fazem elas ali, essas palavras, essas vagas que na praia da tua e da minha pele se desfazem; deveríamos calá-las - as mãos não ouvem, nem o desejo.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.