Vi esta imagem pela primeira vez há trinta anos. A magia é a mesma: o Rochedo contra a luz do sol nascente, a esperança de que aquilo nunca deixe de ser inglês, a ideia de que para lá fica um outro mar, tão diferente do Atlântico, que é duro e honesto. O Mediterrâneo é traiçoeiro, de extremos ("do motor para o estai de tempo e deste para o motor outra vez, em menos de uma hora"), e começa - ou acaba - aqui, em Gibraltar.
Tal como o mundo já começou, e acabou, aqui.
Fotografia de
Júlio Quirino.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.