...boa e bela, tão bela, hoje. À tarde o tempo ageniou, mas de manhã estava quente e solarenga e acolhedora, quase vazia.
Comprei velas nas Vellas Loreto, 200 anos (agora já são mais) a enrolar estearina; e discos na Trem Azul, já era tempo, termos uma discoteca de jazz; e objectos diversos na Tom Tom, todos bonitos, a preços mais do que acessíveis, mesmo para um empreendedor na área dos desportos náuticos - vela, para ser mais preciso.
Claro que em Paris e Londres e Madrid há Tom-Toms aos montes; e Vellas Loreto, e tudo isso. Mas não estão no Chiado, e não têm a vista da Rua do Alecrim para a luz boa do Tejo, e de Lisboa, tão bela.
Talvez amar uma cidade, ou um lugar, seja isso: não nos cansarmos do que conhecemos há 30 anos, porque não há dois dias iguais; ou talvez mesmo ao contrário, porque há coisas iguais, coisas que não mudam. Como numa pessoa, não é?
Comprei velas nas Vellas Loreto, 200 anos (agora já são mais) a enrolar estearina; e discos na Trem Azul, já era tempo, termos uma discoteca de jazz; e objectos diversos na Tom Tom, todos bonitos, a preços mais do que acessíveis, mesmo para um empreendedor na área dos desportos náuticos - vela, para ser mais preciso.
Claro que em Paris e Londres e Madrid há Tom-Toms aos montes; e Vellas Loreto, e tudo isso. Mas não estão no Chiado, e não têm a vista da Rua do Alecrim para a luz boa do Tejo, e de Lisboa, tão bela.
Talvez amar uma cidade, ou um lugar, seja isso: não nos cansarmos do que conhecemos há 30 anos, porque não há dois dias iguais; ou talvez mesmo ao contrário, porque há coisas iguais, coisas que não mudam. Como numa pessoa, não é?
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.