Hoje vi na televisão uma reportagem sobre um grupo de mulheres futuras bombistas-suicidas. Uma delas mencionou o filho de 3 anos, três, bem sublinhados por três dedos levantados alto na direcção das câmaras. Segunda a dita senhora, o filho também estava pronto a sacrificar-se "contra os israelitas". Era doentio, nauseante.
As senhoras pertenciam a uma célula do Hamas o "partido" no poder. Eu conheço bastantes senhoras, da esquerda europeia, que são pró-palestina. Pergunto-me o que teriam pensado se tivessem visto a emissão. Uma hipótese: "Os israelitas são tão maus que forçam estas pobres mães a sacrificar os filhos de três anos".
É a esta gente que a Ségolène Royal quer dar dinheiro europeu, "directamente", diz ela, também na televisão, hoje.
«On n'écrit pas parce qu'on a quelque chose à dire
mais parce qu'on a envie de dire quelque chose.»
(E. M. Cioran)
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