Passeio-me por estas ruas de que tanto gosto, e penso que não me sinto mais fora de casa aqui do que em Lisboa, por exemplo. Mas não é verdade: não me sinto mais no estrangeiro aqui do que no Porto, ou Bragança, provavelmente (nunca lá fui). Mas em Lisboa? Não. É a minha casa, vazia ou cheia.
Um dia deixá-la-ei, se calhar, outra vez. É possível. Mas agora sei, finalmente, o que é "ser de", e nunca mais deixarei de "ser de Lisboa", nem ela deixará de ser a "minha terra".
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.