Ainda a propósito do tema do Público de hoje.
Algumas pessoas pensam (ou pelo menos dizem) que Portugal é um fantástico país para se viver: a nossa educação é notável, e invejada pela Europa toda (devido ao baixíssimo ponto de partida); a saúde do melhor que há (as condições nos hospitais e o tempo de espera são "acessórios" sem importância); para cada exemplo de de coisa menos boa, da classe política ao tempo de entrega das bagagens no Aeroporto de Lisboa (é grotesco), elas vão buscar um contra-exemplo da mesma coisa, só que pior, na Europa.
Eu tenho para mim que as únicas coisas boas em Portugal são as que não dependem dos nossos políticos: o clima, principalmente, a simpatia das pessoas, o vento (há outra, claro, que é boa e depende dos políticos, mas é um efeito perverso: refiro-me ao custo de vida, que é francamente favorável a quem ganha bem, ou muito bem).
São pessoas que vivem num país imaginário, como tão bem definiu Vasco Pulido Valente. Aos que vivem no país real, resta emigrar.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.