"África não tem concerto", dizia na mesa ao lado um senhor, muito alto. O tema era a globalização e um recente artigo de Saarsfield Cabral, segundo o qual a pobreza teria diminuido no mundo graças à globalização. "Excepto em África", insistia o senhor, muito alto. "África não tem concerto".
"Tem", apeteceu-me responder-lhe. "É a única que ainda não foi experimentada: acabarmos com a ajuda humanitária. Eles são tão inteligentes como nós, e desenrascar-se-ão muito melhor se não tiverem ajudas".
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.