Ao lado, numa frigideira, fritei chouriço. Quando frito retirei-o e na mesma gordura pus meia cebola, em lume brando, muito brando, devagarinho. Depois de a cebola estar mais do que loura, e menos do que castanha juntei-lhe um alho picado, e posteriormente tomate. Enquanto estas coisas todas fremiam juntas, tratei do pimento, e cortei-o aos bocadinhos pequeninos.
Numa panela entre o grelhador e a frigideira cozi quinoa humanitária, uma aldrabice como outra qualquer (o humanitário. Da quinoa gosto).
Assim que o conteúdo da frigideira começou a secar juntei-lhe vinho tinto, e - generosamente - coentros secos em pó, cominhos moídos, pimenta, paprika e sementes de papoila; mexi bem e acrescentei os bocados de chouriço, que esperavam, sagement, num pires ao lado do fogão. Posteriormente viria a acrescentar o pimento, mas disso não tinha ainda a certeza.
No mesmo grelhador assei uma febra de porco ou duas. Pus tudo na mesa, separadamente, com o piri-piri habitual, e uma botelha de Quinta de Saes 2006 (suponho).
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.