12.1.08

Lisboa, amar, mar

Percorrer-te como percorro Lisboa, cada colina passo a passo, dedo a dedo, milímetro a milímetro; esperar por ti como espero pelo vento num dia de calmaria, ou pela calma num dia de tempestade; fazer em ti os dias de calma, e os de tempestade, contigo; olhar-te e ver nos teus olhos o raio verde e nos teus cabelos negros o fim de um quarto de noite, no teu sorriso o nascer do sol.



Fotografia gentilmente cedida por Nocturno


Olho-te e vejo-te, Lisboa e mar: navegar-te, percorrer-te, tocar-te, fender-te. És um mar, amor, és uma vida, uma rua de Lisboa, as ruas todas, os telhados, a luz, és o vento nas vagas. Amar-te, percorrer-te, navegar-te, fazer de um suspiro teu o meu vento, da tua pele um mundo, de ti a vida.

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