Chove a cântaros. O anticiclone dos Açores anda a fazer gazeta, a passear pelo Atlântico (deve andar muito lá para sul, que não aparece sequer nas minhas cartas). Patrão fora, dia santo na loja: as depressões aparecem, anárquicas. Olha-se para uma carta de tempo e parece que um bando de garotos andou a entornar depressões como se fizesse um concurso, a ver quem cospe pastilhas elásticas mais longe, cada um para seu lado.
É curioso que um desses direitistas adepto das personagens fortes não tenha ainda aproveitado a meteorologia para fazer analogias com a política: onde há altas pressões não há mau tempo (claro que a realidade se encarregaria logo de o desmentir: nos Açores chove todos os dias).
Enfim, não sou pelos regimes autoritários. Mas se a zona de altas pressões fizesse o obséquio de vir para onde devia poderia contar com a minha eterna gratidão (ou pelo menos até ao fim do verão).
É curioso que um desses direitistas adepto das personagens fortes não tenha ainda aproveitado a meteorologia para fazer analogias com a política: onde há altas pressões não há mau tempo (claro que a realidade se encarregaria logo de o desmentir: nos Açores chove todos os dias).
Enfim, não sou pelos regimes autoritários. Mas se a zona de altas pressões fizesse o obséquio de vir para onde devia poderia contar com a minha eterna gratidão (ou pelo menos até ao fim do verão).
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.