15.5.08

A subjectividade do Alexander, a objectividade e outras coisas menos importantes

É importante analizar a realidade racionalmente (por oposição a "subjectivamente"), claro. Ou seja, se por acaso - mero acaso - quiséssemos um Alexander no Pavilhão Chinês (PC) - e antes de tudo o mais devo lembrar os amáveis e generosos leitores (e leitoras, claro) de que se houvesse um concurso de Alexanders neste vasto, injusto e inóspito mundo o do PC ganharia o 1º, o 2º e o 3º lugares - enfim, se houvesse um concurso de Alexanders, dizia eu, teríamos que começar pelo princípio: "o que é um Alexander?" e eu respondo: "é o ponto de confluência do doce (das natas) e do amargo (do brandy); é o meio caminho entre o etéreo (do brandy, encore lui) e o consistente, do licor de cacau; é a divina sinergia entre o cacau (no estado licoroso), o brandy e as natas; é o ponto de encontro do passado, do presente (coisa que para um barman ou não existe ou é a única que existe) e do futuro; é a medida do tempo (sem contar com o tempo que ele, tempo, passa nos organismos públicos portugueses).

O Alexander é uma das provas da existência de Deus - e o PC é o Seu templo.

PS - quando se fala em Alexander, não nos devemos nunca esquecer do da defunta Casa do Largo, em Cascais, quando ainda era um sítio frequentável; nem do do Procópio, em Lisboa. Que os barmen de "ambos os dois" bares se chamem Luis demonstra que não há coincidências, neste vasto universo (o do PC chama-se Miguel, o que só confirma a tese - como se ela precisasse de mais confirmações ainda).

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