Agora que estou às portas da água os dias da sede parecem-me longíquos, fantasiosos; dissolvem-se nos que aí vêm. Há que escrevê-los, para que não desapareçam para sempre, para que me lembre, um dia mais tarde, como foi. Para que a cicatriz se veja, se saiba. ("Foi" não é o tempo correcto: ainda não acabaram...)
Não sei o que será mais difícil: descrever a ansiedade, ou como é viver com ela? ¡Joder, macho!, para a frente. ¡Qué vaya! Em breve terão sido; que se vão. E não voltem.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.