24.9.08

Passados longínquos, melancolias de hoje

Hoje, em conversa com uma amiga que me é querida, lembrei-me de L'Homme Neuronal, um livro que, se não mudou a minha vida, teve o mérito enorme de consolidar uma mudança que tinha começado com O Acaso e a Necessidade, A Lógica da Vida (La Logique du Vivant) , La Nouvelle Grille e o Éloge de la Fuite, de Henri Laborit, ou, o primeiro e mais importante deles todos (para mim, claro), o Paradigma Perdido, de Edgar Morin. Daqui conheci Paul Watzlawick, Gregory Bateson, Edward Hall, a Sociobiologia, de Wilson (desculpem a falta de links - ou melhor, a falta de paciência para os procurar).

Meu Deus, que longe estão esses tempos, e que perto, ainda. As camadas sedimentam-se, mas misturam-se, uma parte delas passa para a que lhe vem a seguir. Mudamos de vida, mas não mudamos a vida.

PS - ao contrário do que possa parecer, o verdadeiro tema deste post é a melancolia.

PS2 - Nesta altura li também um dos livros que me marcou e definiu a forma das camadas de sedimentos que se lhe seguiriam, o
Eloge du Cosmopolitisme, de Guy Scarpetta.

2 comentários:

  1. Meu Caro Luís, também passei por toda essa escola, a que, se me permite, acrescento os livros de Desmond Morris, entre os quais prefiro «O Casal a Nu».
    Abraço

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  2. Tem razão, Paulo, absolutamente. Esquecia essa obra seminal que foi (no meu caso) O Macaco Nu. E que foi a primeira, em todos os sentidos do termo: quando o Paradigma chegou encontrou o terreno preparado por Morris.

    Nunca mais viveremos descobertas como as desses tempos, temo, às vezes (mas nem sempre).

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.