«Rir torna-nos invencíveis. Não como quem vence sempre, mas como quem não desiste. »
Frida Kahlo.
24.9.08
Sequências, ciclos
Divorciámo-nos antes de nos casarmos, casámo-nos antes de nos amarmos, amámo-nos antes de nos conhecermos. Um dia encontrámo-nos, no Pavilhão Chinês, se a memória não me trai. E o ciclo recomeçou, no outro sentido.
Garantidamente? Porquê? Talvez não: não só desconfio muito do determinismo, como também acredito imenso na nossa capacidade de mudar as coisas, cara Justine.
Mas é você, caro Luís, quem diz que o ciclo recomeçou... em sentido contrário. Se não acabar no divórcio é porque o dito ciclo foi interrompido, certo?
O improvável não é impossível, tal como o possível não é provável. Fazem, simplesmente, ambos parte do campo do real, e do onírico. Em qual deles acabarão, Justine; tem uma ideia provável, possível ou preferível?
Ou seja, há-de fechar-se garantidamente na morte anunciada de um divórcio...
ResponderEliminarGarantidamente? Porquê? Talvez não: não só desconfio muito do determinismo, como também acredito imenso na nossa capacidade de mudar as coisas, cara Justine.
ResponderEliminarMas é você, caro Luís, quem diz que o ciclo recomeçou... em sentido contrário. Se não acabar no divórcio é porque o dito ciclo foi interrompido, certo?
ResponderEliminarPois, interrompido; é possível. Ou uma das fases anteriores ao divórcio prolonga-se infinitamente, talvez, quem sabe? Não é impossível.
ResponderEliminarPois não, nada é impossível, Luís. Nem mesmo o improvável.
ResponderEliminarO improvável não é impossível, tal como o possível não é provável. Fazem, simplesmente, ambos parte do campo do real, e do onírico. Em qual deles acabarão, Justine; tem uma ideia provável, possível ou preferível?
ResponderEliminarNão, Luís, aposto sempre no improviso.
ResponderEliminarJustine, o improviso é a metamorfose do improvável em possível.
ResponderEliminarÉ por isso mesmo que gosto de improvisos. Provam-me que há improváveis possíveis...
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