24.9.08

Sequências, ciclos

Divorciámo-nos antes de nos casarmos, casámo-nos antes de nos amarmos, amámo-nos antes de nos conhecermos. Um dia encontrámo-nos, no Pavilhão Chinês, se a memória não me trai. E o ciclo recomeçou, no outro sentido.

9 comentários:

  1. Anónimo02:16

    Ou seja, há-de fechar-se garantidamente na morte anunciada de um divórcio...

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  2. Garantidamente? Porquê? Talvez não: não só desconfio muito do determinismo, como também acredito imenso na nossa capacidade de mudar as coisas, cara Justine.

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  3. Anónimo15:09

    Mas é você, caro Luís, quem diz que o ciclo recomeçou... em sentido contrário. Se não acabar no divórcio é porque o dito ciclo foi interrompido, certo?

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  4. Pois, interrompido; é possível. Ou uma das fases anteriores ao divórcio prolonga-se infinitamente, talvez, quem sabe? Não é impossível.

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  5. Anónimo23:56

    Pois não, nada é impossível, Luís. Nem mesmo o improvável.

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  6. O improvável não é impossível, tal como o possível não é provável. Fazem, simplesmente, ambos parte do campo do real, e do onírico. Em qual deles acabarão, Justine; tem uma ideia provável, possível ou preferível?

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  7. Anónimo02:03

    Não, Luís, aposto sempre no improviso.

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  8. Justine, o improviso é a metamorfose do improvável em possível.

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  9. Anónimo18:22

    É por isso mesmo que gosto de improvisos. Provam-me que há improváveis possíveis...

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.