29.10.08

Doação

Não tenho nada para dar, querida: um pouco de mar, duas ou três piadas que por vezes acertam, um livro ou dois que a memória reteve, meia-dúzia de palavras que nem as viagens nem o tempo engoliram... Nada. Posso quando muito dar-me a mim, lembras-te: «Não sei mentir. Como sou me dou. E como és te recebo, ligeira, “inagotable y pura”»?

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.