12.10.08

Felicidade

É muito difícil comparar a felicidade de uns com a resignação de outros; a felicidade é absolutista, totalitária: ou se é feliz ou se é idiota.

3 comentários:

  1. Não querendo lançar a confusão, Luís, não sei se concorde com o uso da conjunção «ou». Penso às vezes que, para se ser absoluta e «totalitariamente» feliz, tem de se ser um bocadinho (saudavelmente) idiota… pelo menos nos tempos que vão correndo. ;-)

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  2. Engraçado, Luísa, parece que estamos de acordo: eu disse quase o mesmo noutro post do Luís sobre felicidade. Mas eu sou mais peremptória e menos diplomata, porque acho que a felicidade total é incompatível com a lucidez. Não falo em estados momentâneos de êxtase - a que todos temos direito, de vez em quando - mas de um estado de felicidade permanente que muitos teimam em julgar possível. Só os idiotas, acho eu, podem aspirar a esse estado. Lucky them... ;-)

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  3. Ah, mas se tem em vista as lutas recentes pelo tal direito à felicidade (de que fala mais acima), a conjunção está certíssima!

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.