1.10.08

Um dia, partes.




Je t’aime mi amoré menebêff fie
Ene le arabylyla to much

Namafiye, namafiye guni yerela ba namafiye Niere a ná nifon
Ye namo kofue nerum silê don kile le, ina kola ahaha
Rile enela munuku mo sô
Nienama kofiye, soro falê é mo sonho mana osi koté
Nanana nekona, dê I lêlê fon

Je t’aime mi amoré menebêff fie Nê comf fop ach ari
Ene le arabylyla to much Xurin né bi feu J t’aim

Un tem fé, si un tem fê
No também viver sem medo e confians
Num era mais bisonho
Olhar de nos criança ta a tornar brilhar de inocença
E na mente CE esvitayada
Temporal talvez ta mainar
Na brandura y calmaria
Nosso amor ta vins cansando
De ser luta e resitencia
Pa sobreviver nas tormenta
Na brandura y calmaria
Nosso amor ta vins cansando
De ser luta e resitencia
Pa sobreviver nas tormenta

Je t’aime mi amoré menebêff fie Boi nhat zefiu, ermãos
Ene le arabylyla to much Boi etud nhiafieu, la paz

Xeritava pá, beru kuyê mobiliko yoi nhÊ
Ahaha rilê ene La munuku mo sô
In deburu ieu kordaine
Sank é noite a namo a cantor
Ê enela mulnuku mo sol
Yo sakenem mo sol

Un tem fé, si un tem fê
No também viver sem medo e confians
Num era mais bisonho
Olhar de nos criança ta a tornar brilhar de inocença
E na mente CE esvitayada
Temporal talvez ta mainar

5 comentários:

  1. Gosto muito, Luís. Gosto desse balanço africano. Mas a letra, sobretudo, em que julgo ouvir os desabafos de um amor cansado de arrostar tormentas, parece uma incrível mistura de línguas. Quantas?...

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  2. Tem a do Salif Keita, que não sei como se chama (mandinga?), e o creoulo da Cesária Évora, pelo menos...

    O Keita é um grande, grande músico, mais do que um grande músico africano; e Yamoré uma das suas canções mais bonitas.

    Ele, o Mory Kanté, o Tidiane Koné (http://donvivo.blogspot.com/2007/04/tidiane-kon-bamako-rail-band.html) criaram a legendária Bamako Rail Band, que foi o berço de toda a moderna música do Mali.

    Sobre a Bamako Rail Band: http://kantekeita.calabashmusic.com/

    Se gosta de música do Mali, sugiro-lhe também Boubacar Traouré (sobretudo o de antes da world music).

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  3. Uma beleza, Luís. Não conhecia.
    E como diz a Luísa, a mistura de línguas ainda torna a canção mais interessante. Gostei muito.

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  4. A boa música africana é uma maravilha, Ana; como toda a boa música, provavelmente. E merece ser conhecida. Para quando uma loja de discos especializada em música africana em Lisboa? Se calhar já há...

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  5. Não me parece. Se nem sequer há lojas de música especializadas em géneros musicais mais populares...
    Há pouco tempo ouvi um projecto musical fascinante: música africana (coros poderosíssimos, sobretudo) associada a Bach. Tem por trás uma história bonita de ajuda humanitária. Vou tentar encontrá-lo e ponho-o lá no Porta do Vento, com a história. É impressionante.

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.