...esses seres sofisticadíssimos face aos broncos dos americanos.
"Silvio Berlusconi a mis plusieurs heures à congratuler Barack Obama après son élection, mais il s'est passé à peine plus d'une journée pour qu'il lui adresse sa meilleure "blague". Interrogé par la presse, jeudi 6 novembre, lors d'une visite à Moscou, sur la manière dont le nouveau président américain s'entendrait avec son homologue russe, Dmitri Medvedev, M. Berlusconi a qualifié – avec un grand sourire – le nouveau président américain de "jeune, beau et bronzé".
"Silvio Berlusconi a mis plusieurs heures à congratuler Barack Obama après son élection, mais il s'est passé à peine plus d'une journée pour qu'il lui adresse sa meilleure "blague". Interrogé par la presse, jeudi 6 novembre, lors d'une visite à Moscou, sur la manière dont le nouveau président américain s'entendrait avec son homologue russe, Dmitri Medvedev, M. Berlusconi a qualifié – avec un grand sourire – le nouveau président américain de "jeune, beau et bronzé".
Luís, sei que vai discordar, mas… Há indivíduos sob cuja «tutela» teria muitas dificuldades em viver: o Sr. Berlusconi, o «tio» Alberto Jardim. São, como o nosso «premier», sujeitos convencidos de que querem, podem e mandam, de que o voto lhes autoriza tudo, de que são intocáveis. Mas a alguns – não é o caso do nosso «premier» que, a todos os defeitos, adiciona uma completa falta de humor - não consigo deixar de, às vezes, achar graça. Admiro, de certo modo, a sua completa indiferença à correcção política; aprecio, neste mundo de hipocrisias, a sua declarada faceta «enfant terrible». Sei, é claro, que estas suas características são, afinal, «emanações» do tal querer, poder e mandar. Mas, pelo menos, não tentam enganar, nem enganam ninguém… digo eu.
ResponderEliminarP.S.: Penso, de resto, que estas características são cada vez menos europeias.
Está enganada, Luísa ["até que enfim!", diria uma voz em àparte, se estivéssemos no teatro]: partilho o seu gosto por mavericks, por políticos que pensam fora da caixa, que pensam e falam pela sua cabeça - era uma das coisas, aliás, que me fazia preferir Mccain.
ResponderEliminarNão penso todavia que os dois exemplos que dá sejam bons, porque o respectivo nível é baixo, demasiado baixo. Gosto do humor, da truculência, do individualismo - mas com qualidade.
E a piada de Berlusconi não a tem; não a teria no café da esquina, sequer 8 e olhe que não tenho nada, antes bem pelo contrário, contra piadas de mau gosto, sejam elas racistas, sexistas ou contra os diferentes alentejanos deste mundo. Têm é que ter piada.
Tem graça, Luís... eu penso exactamente o contrário! Normalmente detesto a arrogância boçal do Berlusconi, mas desta vez achei-lhe graça. Dizer de Obama que é "jovem, belo e bronzeado" não só não me parece de todo ofensivo como acho que tem uma certa ironia sem maldade... mas talvez seja eu a interpretar mal a coisa.
ResponderEliminarQuanto a políticos fora das regras, também são os meus preferidos. Mas desde que tenham graça, e classe. (Berlusconi não é um bom exemplo disso, reconheço)
Eu aceito que talvez tenha sobre-reagido [o que faria a tal voz do tal teatro enganar-se, não é de espantar]. Mas tenho um asco tal ao Berlusconi que não faço ideia.
ResponderEliminarE de qq forma hoje ando sobre-sensível (estas traduções de overreact e oversensitive são horrorosas. Não haverá por aí melhor?)
Mas a palavra-chave disto tudo é "Talvez". Ou "Não sei". Detestei o comentário, achei-o estúpido e sem graça, achei-o deslocado na boca de um chefe de estado - e se fosse na de um palhaço teria achado também.
Não sei.
Essa voz em aparte («até que enfim!») precipitou-se, Luís. Note que comecei o meu comentário prevendo que ia discordar de mim. E não me enganei! ;-D
ResponderEliminarP.S.: Também tenho a perspectiva da Ana quanto a esta específica resposta do Berlusconi. Parece que estou a ouvi-lo exclamá-la com a melancolia, muito floreada e italiana, de quem sonha com – e inveja dos outros – a juventude, a beleza e o bronzeado.
Céus, Luís! E por que fica tão satisfeito com os meus enganos?!!!! :-((((((
ResponderEliminar;-D
Luísa, eles (os seus enganos) são tão raros, que uma pessoa fica satisfeita quando pensa apanhar um - mesmo que depois se revele, claro, uma ilusão.
ResponderEliminarAté agora ainda não é - ainda não estou convencido que seja uma overreaction (ao diabo o preciosismo).
Veremos. Se se enganar é como, sei lá, um eclipse do sol, ou coisa semelhante, não acha? (De tão escasso, quero dizer, tão extraordinário...)