"Do outro lado", em exibição no Nimas. Pensava ir ver um filme sobre a emigração e a identidade e fui ver uma xaropada sobre a família e o acaso.
"Xaropada" é um bocado exagerado: com menos meia hora e um trabalho decente de direcção de actores o filme até poderia ser interessante: mas o hábito europeu de sobrecarregar e dizer (a leitura do diário da filha pela mãe é completamente supérfluo, por exemplo) tornam o filme longo, pesado e só me suscitou uma furiosa vontade de gostar dele, da ideia de acaso, das coincidências e da importância daquilo que desconhecemos que o atravessam, e são dele o mais interessante.
Já não sei quem é que dizia que os bons escritores são aqueles que confiam na inteligência dos leitores. Não se poderia aplicar a mesma máxima aos realizadores europeus (ou turcos, ou ambos)?
Isto dito, a jovem actriz turca é linda. Chama-se Nurgül Yesilçay. Gostaria de a ver nas mãos de um George Cukor.
"Xaropada" é um bocado exagerado: com menos meia hora e um trabalho decente de direcção de actores o filme até poderia ser interessante: mas o hábito europeu de sobrecarregar e dizer (a leitura do diário da filha pela mãe é completamente supérfluo, por exemplo) tornam o filme longo, pesado e só me suscitou uma furiosa vontade de gostar dele, da ideia de acaso, das coincidências e da importância daquilo que desconhecemos que o atravessam, e são dele o mais interessante.
Já não sei quem é que dizia que os bons escritores são aqueles que confiam na inteligência dos leitores. Não se poderia aplicar a mesma máxima aos realizadores europeus (ou turcos, ou ambos)?
Isto dito, a jovem actriz turca é linda. Chama-se Nurgül Yesilçay. Gostaria de a ver nas mãos de um George Cukor.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.