Não estou a vê-lo a andar, longamente, de bicicleta, por Lisboa... mas confesso que gostava. Mas o que gostava mesmo, mesmo, mesmo era vê-lo a anadar de patins... lol :-)
a) Patinagem: até à 3ª classe (que, como poderá deduzir da leitura do Don Vivo, ocorreu há pouco mais de meia-dúzia de anos) fui aluno dos Salesianos do Estoril. É preciso dizer mais?
b) Ciclismo: sou, há muito tempo (para cima de uma meia-dúzia de anos - mas uma meia-dúzia diferente da de cima :-) )ciclista; e pior: cada vez mais ciclista militante. Não tenho andado de bicicleta por Lisboa devido a certas dificuldades logísticas, relacionadas com a arrumação da bicha. Mas essas dificuldades foram ultrapassadas, com a doce (é dono da pastelaria da esquina) ajuda do Senhor Leal, que me facultou um espaçozito à frente do carro da sua (dele) mulher.
Lisboa conta, desde hoje, com mais um ciclista. E para ver que não brinco (como decertol deduzirá também do DV, coitado) com coisas sérias, hoje fui do Princípe Real ao Campo Pequeno, depois à Doca do Espanhol (gloriosa, a descida da Avenida da Liberdade, gloriosa) para regressar finalmente a casa via Calçada do Combro (ligeiramente menos gloriosa, a subida :-)).
Devo reconhecer que já vou no terceiro disco de canto gregoriano, mas isso deve ser por outras razões...
Que me diz a isto, hein? Aposto que se pusesse um par de patins nos pés (eu, que já tenho levado com tantos em proveniência de outros tantos corações) reencontraria aquela graça, aquela elegância, aquela agilidade que levavam todos aqueles que me querem bem a comparar-me, enternecidos, a um urso embriagado (se bem eu não perceba: embriagado porquê? Raramente bebo...).
Isto dito, desafio-a a fazer um passeio de bicicleta como o que descrevo: e diga-me depois que música escolheu... ;-)
Acho o máximo que seja ciclista militante e praticante, Luís. São qualidades – a militância e a prática - que nem sempre andam a par. Vou estar muito atenta aos ciclistas da zona do Príncipe Real – até ao momento certamente reduzidos ao pequeno mas prometedor número da unidade – na certeza de que não terei dificuldade em os reconhecer. ;-)
Minha querida Fugidia: não me diga que, para além dessa contagiosa alegria, também sabe andar de patins? Credo, senhora, é um poço de qualidades...
Já quanto à música, não partilho de todo o seu gosto: num caso por desconhecimento total (essa tal de Susana) e no outro por não gostar muito (se bem tb não desgoste...)
Quanto ao skate, vou pensar nisso: não quero envergonhar os ursos.
O seu comentário fez-me rir quase às lágrimas. Não, não sou difícil de reconhecer: um senhor elegantíssimo, numa bicicleta pós-moderna (a que só acrescentou um cesto, à frente, por provocação), e - que mais? - cabelos ao vento, a esvoaçar...
Enfim, páro por aqui. Reconhecer-me-á sem dúvida. :-)
Um enigma, cara Arábica? Muito obrigado, esse é realmente um elogio desmerecido: sou uma pessoa simples, a raiar o primário, com cabelos a menos e peso a mais, que gosta de andar de bicicleta, de fazer vela e ouvir música medieval. A simplicidade personificada, garanto-lhe.
Sem ofensa, de facto, vê-lo a andar de bic, com um skate nos pés ou a patinar tranquilamente deve ser um espectáculo magnífico e imperdível porque inimaginável... sobretudo em Lisboa... estarei mais do que atenta aos adeptos do ciclismo nas subidas e nas descidas... Mas faz-lhe bem, certamente.
Caro Luís: já pensou na quantidade de fumo de autocarros e de carros velhos que respira todas as vezes que anda de bicicleta? Não seria mais saudável o Metro? Lisboa é uma das cidades mais poluídas da Europa...
Pensei nisso ontem, cara Anónima. Não é só a poluição. Lisboa não é realmente agradável para quem anda de bicicleta: as faixas Bus são estreitas mesmo para os autocarros, as ruas (sobretudo as que descem) cheias de buracos, pelo que à glória e à beleza dos cabelos :-) ao vento acresce o risco de uma queda aparatosa, e - last but not least - as pessoas não estão habituadas às bicicletas (sobretudo, imagino, às post-modernas como a minha): ontem até senhores arrumadores de automóveis se sentiram na obrigação de aplaudir a prática do ciclismo na cidade - para não falar, claro, dos comentários entusiastas dos chauffeurs de táxi.
Mas se escolhermos os trajectos - por exemplo, para ir para perto do aeroporto penso que será melhor ir pela Infante D. Henrique (apesar de a velocidade estar limitada a 50 km/hora, lamentavelmente) - talvez seja viável. Não sei, estou a experimentar.
Gost mais da bicicleta como meio de locomoção quotidiano do que como lazer, sobretudo em Lisboa. E não há nada como experimentar, não acha?
Não estou a vê-lo a andar, longamente, de bicicleta, por Lisboa... mas confesso que gostava. Mas o que gostava mesmo, mesmo, mesmo era vê-lo a anadar de patins... lol
ResponderEliminar:-)
Minha cara Fugidia,
ResponderEliminarvamos por partes, pode ser? - E cronológicas...
a) Patinagem: até à 3ª classe (que, como poderá deduzir da leitura do Don Vivo, ocorreu há pouco mais de meia-dúzia de anos) fui aluno dos Salesianos do Estoril. É preciso dizer mais?
b) Ciclismo: sou, há muito tempo (para cima de uma meia-dúzia de anos - mas uma meia-dúzia diferente da de cima :-) )ciclista; e pior: cada vez mais ciclista militante. Não tenho andado de bicicleta por Lisboa devido a certas dificuldades logísticas, relacionadas com a arrumação da bicha. Mas essas dificuldades foram ultrapassadas, com a doce (é dono da pastelaria da esquina) ajuda do Senhor Leal, que me facultou um espaçozito à frente do carro da sua (dele) mulher.
Lisboa conta, desde hoje, com mais um ciclista. E para ver que não brinco (como decertol deduzirá também do DV, coitado) com coisas sérias, hoje fui do Princípe Real ao Campo Pequeno, depois à Doca do Espanhol (gloriosa, a descida da Avenida da Liberdade, gloriosa) para regressar finalmente a casa via Calçada do Combro (ligeiramente menos gloriosa, a subida :-)).
Devo reconhecer que já vou no terceiro disco de canto gregoriano, mas isso deve ser por outras razões...
Que me diz a isto, hein? Aposto que se pusesse um par de patins nos pés (eu, que já tenho levado com tantos em proveniência de outros tantos corações) reencontraria aquela graça, aquela elegância, aquela agilidade que levavam todos aqueles que me querem bem a comparar-me, enternecidos, a um urso embriagado (se bem eu não perceba: embriagado porquê? Raramente bebo...).
Isto dito, desafio-a a fazer um passeio de bicicleta como o que descrevo: e diga-me depois que música escolheu... ;-)
lol lol lol
ResponderEliminarhum... de bicicleta escolheria os queen (bicycle); de patins a susana félix (bem na minha mão)
:-)
Quanto a si, caro Luís, proponho-lhe antes um skate: os ursos aguentam-se melhor nos skates, penso eu de que...
:-)))
Acho o máximo que seja ciclista militante e praticante, Luís. São qualidades – a militância e a prática - que nem sempre andam a par. Vou estar muito atenta aos ciclistas da zona do Príncipe Real – até ao momento certamente reduzidos ao pequeno mas prometedor número da unidade – na certeza de que não terei dificuldade em os reconhecer. ;-)
ResponderEliminarPois.
ResponderEliminarMinha querida Fugidia: não me diga que, para além dessa contagiosa alegria, também sabe andar de patins? Credo, senhora, é um poço de qualidades...
Já quanto à música, não partilho de todo o seu gosto: num caso por desconhecimento total (essa tal de Susana) e no outro por não gostar muito (se bem tb não desgoste...)
Quanto ao skate, vou pensar nisso: não quero envergonhar os ursos.
Luísa,
ResponderEliminarO seu comentário fez-me rir quase às lágrimas. Não, não sou difícil de reconhecer: um senhor elegantíssimo, numa bicicleta pós-moderna (a que só acrescentou um cesto, à frente, por provocação), e - que mais? - cabelos ao vento, a esvoaçar...
Enfim, páro por aqui. Reconhecer-me-á sem dúvida. :-)
Cabelos ao vento?!
ResponderEliminarlol lol lol
Cabelos ao vento?! Quantos, Luís?; é que, em tempos, quando li afincadamente o DV, creio ter percebido que é careca...?
(risos abafados)
(shiu, Luísa, é só brincadeira; o Luís tem meia dúzia, não mais que meia-dúzia, de cabelos...)
:-D
Pois, minha cara Fugidia, chama-se a isso descobrir a careca...
ResponderEliminarBem sei que são só meia-dúzia, mas estão bem tratados e são lavados regularmente, uma vez por trimestre, com todo o cuidado.
Luís,
ResponderEliminar...de bicicleta, patins, skate, seja o que for, com cabelos ao vento (ou não?) para mim gregorianamente falando ;) é um Enigma :)
Um enigma, cara Arábica? Muito obrigado, esse é realmente um elogio desmerecido: sou uma pessoa simples, a raiar o primário, com cabelos a menos e peso a mais, que gosta de andar de bicicleta, de fazer vela e ouvir música medieval. A simplicidade personificada, garanto-lhe.
ResponderEliminarSem ofensa, de facto, vê-lo a andar de bic, com um skate nos pés ou a patinar tranquilamente deve ser um espectáculo magnífico e imperdível porque inimaginável... sobretudo em Lisboa... estarei mais do que atenta aos adeptos do ciclismo nas subidas e nas descidas... Mas faz-lhe bem, certamente.
ResponderEliminarCaro Luís: já pensou na quantidade de fumo de autocarros e de carros velhos que respira todas as vezes que anda de bicicleta? Não seria mais saudável o Metro? Lisboa é uma das cidades mais poluídas da Europa...
ResponderEliminarPensei nisso ontem, cara Anónima. Não é só a poluição. Lisboa não é realmente agradável para quem anda de bicicleta: as faixas Bus são estreitas mesmo para os autocarros, as ruas (sobretudo as que descem) cheias de buracos, pelo que à glória e à beleza dos cabelos :-) ao vento acresce o risco de uma queda aparatosa, e - last but not least - as pessoas não estão habituadas às bicicletas (sobretudo, imagino, às post-modernas como a minha): ontem até senhores arrumadores de automóveis se sentiram na obrigação de aplaudir a prática do ciclismo na cidade - para não falar, claro, dos comentários entusiastas dos chauffeurs de táxi.
ResponderEliminarMas se escolhermos os trajectos - por exemplo, para ir para perto do aeroporto penso que será melhor ir pela Infante D. Henrique (apesar de a velocidade estar limitada a 50 km/hora, lamentavelmente) - talvez seja viável. Não sei, estou a experimentar.
Gost mais da bicicleta como meio de locomoção quotidiano do que como lazer, sobretudo em Lisboa. E não há nada como experimentar, não acha?