1.1.09

Fragilidades e outros segredos

Uma das minhas caricaturas favoritas de Reiser é um brutamontes (imagino-o estivador), o arquétipo do brutamontes: cabeça pequena, testa inclinada, braços enormes, de camisola sem mangas. Num dos braços tem tatuado "Toutes des putains, sauf maman".

Porque penso nisto agora, durante este esplêndido jantar? Porque penso na fragilidade, nos inesperados lugares e pessoas onde aparece, ou se esconde e nas estranhas formas que tem de se manifestar ou dissimular.

As mulheres gostam de homens fortes, o que se compreende. Esta moda da fragilidade é isso mesmo. Uma invenção recente. Não vai durar. Ainda vamos acabar todos tatuados, e a fazer operações para tornar salientes as arcadas supraciliares.

(PS - já o que leva certos homens a gostar de mulheres fortes é um mistério, mais um, com o qual vivo há decénios e que ainda não decifrei.)

3 comentários:

  1. Anónimo14:47

    Cada vez mais, as mulheres gostam de homens ternos, conversadores, românticos e bem humorados, com um traço de protecção qb sem chegar ao possessivo conflituoso.

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  2. É esse mesmo o tema do post, cara ou caro Anónimo. Mas será que esse gosto se vai manter? Espero que sim, já que tão bem encaixo na descrição :-)

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  3. Luís, se encaixa assim tão bem nessa descrição, retiro já tudo o que escrevi dois «posts» acima! ;-D

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.