«Rir torna-nos invencíveis. Não como quem vence sempre, mas como quem não desiste. »
Frida Kahlo.
27.3.09
Leilão, troca
Devia ser possível leiloar algumas palavras, ou trocar umas por outras como se fossem cromos: "tristeza", por exemplo (esta dou-a, à borla, gratuita, até pago a quem me fizer esquecer que ela existe). E compro outras: vento, mar, alegria, tu, azul.
Não compre esta, Luísa: "tristeza". É chata, peganhenta como um bebé que não se cala, como uma pastilha elástica na sola do sapato, como um dia quente cheio de nevoeiro, como uma mulher (no meu caso, claro) perfeita que diz "não" quando está cheia de vontade de dizer "sim".
Meu caro Luís, a minha tristeza não seria essa de imaginar o Sol e não o ver. Aliás, só porque sei que não me desprezará profundamente, confesso a verdadeira razão. É que em dias quentes de nevoeiro, o meu cabelo eriça-se ao jeito do porco-espinho e eu entro em imediata depressão. :-D
se não há tristeza também não há alegria
ResponderEliminarLuís, infelizmente, não tenho palavras para a troca. A minha colecção é muito incompleta. Estou, aliás, pronta a licitar em qualquer leilão... :-)
ResponderEliminarNão compre esta, Luísa: "tristeza". É chata, peganhenta como um bebé que não se cala, como uma pastilha elástica na sola do sapato, como um dia quente cheio de nevoeiro, como uma mulher (no meu caso, claro) perfeita que diz "não" quando está cheia de vontade de dizer "sim".
ResponderEliminarHá palavras melhores.
OK, Luís, a do dia quente cheio de nevoeiro convenceu-me. ;-)
ResponderEliminarSabemos que por cima está o sol, e o calor ajuda-nos a imaginar como seria, sem as nuvens.
ResponderEliminarMeu caro Luís, a minha tristeza não seria essa de imaginar o Sol e não o ver. Aliás, só porque sei que não me desprezará profundamente, confesso a verdadeira razão. É que em dias quentes de nevoeiro, o meu cabelo eriça-se ao jeito do porco-espinho e eu entro em imediata depressão. :-D
ResponderEliminarQue romântico, Luísa, um porco-espinho num dia de nevoeiro quente.
ResponderEliminar:-)))))
ResponderEliminarNão terá o pobre calor, ou nostalgia?
ResponderEliminarNão, Luís, não é do calor, nem da nostalgia (antes fosse!). É da raça dos espinhos… :-D
ResponderEliminarComo é que é o contrário de "espinhos que picam sem picar"?
ResponderEliminarO contrário só podem ser os meus cabelos eriçados pelos nevoeiros quentes, Luís, que não picam, mas dão uma facada pungentíssima na minha vaidade. :-D
ResponderEliminarAbençoados nevoeiros quentes.
ResponderEliminarAbençoados, Luís?!!! Pois a facada pungentíssima não o contristou com a minha sorte? :-S
ResponderEliminarNão, Luísa. Nada. Pode ser que daí saia o inesperado. Inch Allah.
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