Esta geração pode escolher: Viver sem angústias graças aos miraculosos ansiolíticos, ou viver com a angústia e com o seu mais maravilhoso bónus (de que pessoalmente jamais prescindiria) - Os Sentimentos Arrebatadores.
Receio que esta geração conheça bem demais a angústia, Luís. A adolescência é a angústia por excelência. Mas a angústia é incerta e reversível. O que esta geração não conhece ainda – e ainda bem – é a tristeza. A irreversível.
Gerações, não, Luís (julgo eu, embora tenha havido, na História, momentos muito deprimidos, que podem ter contaminado gerações). Mas idades, sim. Ou seja, a partir de uma certa idade, a tristeza (ou a resignação, não sei se há diferença substancial entre ambas) é o pano de fundo, ou a tela, que podemos, em todo o caso, tentar «apagar» sob umas pinceladas coloridas.
sabe, sabe, nós às vezes é que nãos abemos ver a angustia deles
ResponderEliminarEsta geração pode escolher: Viver sem angústias graças aos miraculosos ansiolíticos, ou viver com a angústia e com o seu mais maravilhoso bónus (de que pessoalmente jamais prescindiria) - Os Sentimentos Arrebatadores.
ResponderEliminarReceio que esta geração conheça bem demais a angústia, Luís. A adolescência é a angústia por excelência. Mas a angústia é incerta e reversível. O que esta geração não conhece ainda – e ainda bem – é a tristeza. A irreversível.
ResponderEliminarHeverá gerações tristes, Luísa? Assim de repente não me ocorre nenhuma; não sei.
ResponderEliminarGerações, não, Luís (julgo eu, embora tenha havido, na História, momentos muito deprimidos, que podem ter contaminado gerações). Mas idades, sim. Ou seja, a partir de uma certa idade, a tristeza (ou a resignação, não sei se há diferença substancial entre ambas) é o pano de fundo, ou a tela, que podemos, em todo o caso, tentar «apagar» sob umas pinceladas coloridas.
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