No meio do monte de desinteresse que foram todos os posts que li sobre o assunto, apareceu este. A ler e reler.
PS - o que não me impede, aliás, de perguntar quem defenderia a liberdade de expressão se o livro em vez de ser o que é fosse, por exemplo, uma apologia de Hitler, ou tivesse sido escrito por aquele idiota que pensa representá-lo por cá.
PPS - Parece-me óbvio que o Grupo Auchan tem o direito total e inalienável de vender aquilo que quer. O PCP vende livros do Hayek? Não? Alguém para reclamar contra a censura?
PS - o que não me impede, aliás, de perguntar quem defenderia a liberdade de expressão se o livro em vez de ser o que é fosse, por exemplo, uma apologia de Hitler, ou tivesse sido escrito por aquele idiota que pensa representá-lo por cá.
PPS - Parece-me óbvio que o Grupo Auchan tem o direito total e inalienável de vender aquilo que quer. O PCP vende livros do Hayek? Não? Alguém para reclamar contra a censura?
Não é a liberdade de expressão, nem a censura que está em causa neste caso, o João Úbaldo Ribeiro pode muito livremente expressar-se por este país fora, o que está em causa é o "Gesto tacanho, de imbecilidade necessariamente viril" do grupo Auchan, e gestos destes fazem -nos a todos mais pequenos.
ResponderEliminarNão, Rosa, não é bem isso. O grupo Auchan, penso que estrá de acordo comigo, pode vender o que bem entender, não acha?
ResponderEliminarPor outro lado, reitero a pergunta: acha que haveria a mesma reacção escandalizada se o livro em questão fosse outro? Eu tenho a certeza absoluta de que não, não seria.
Isto dito, devo dizer-lhe que gostei muito da "Casa dos Budas Ditosos" e achei o post da Ana Cássio Rebelo muito bom.
Sim Luís, estou de acordo que o G.A. possa vender (ou não) o que bem entender. (se bem que também lhe posso dizer que não são os valores de ordem moral que determinam a escolha de produtos a vender nos supermercados, mas adiante).
ResponderEliminarPara lhe dizer a verdade, não acompanhei as reacções escandalizadas de que fala (não tenho paciência para esse tipo de coisas), tinha sim lido este desabafo da Ana que achei uma graça!
Acho (para responder à sua pergunta) que sim, haveria reacções escandalizadas, qualquer que fosse o livro. Talvez não houvesse é desabafos tão bem dispostos como este.