«Rir torna-nos invencíveis. Não como quem vence sempre, mas como quem não desiste. »
Frida Kahlo.
10.4.09
Família
Era um grupo de "sem família" que se reunia em casa de um deles nas festas "familiares", Natal e Páscoa. Mas um dia o mentor do grupo casou-se e a família ganhou, outra vez.
Não há família melhor do que aquela que se une pela afinidade das circunstâncias. Mas isto, vindo de alguém que pertence a uma família de sangue tipo tribo (sufocante, dominadora, conflituante, alienante, castradora, desesperante, assim tipo... tribo) não tem grande, que é como quem diz, nenhum valor, eu sei.
Eu acredito mais na afinidade, na amizade, na solidariedade, do que no sangue. Mas é verdade que já tenho tido alguns desgostos em todas essas áreas. Feitas as contas, as pessoas são pessoas e aquelas que mais importam são as vamos fazendo "nossas" ao longo da vida.
Estou de acordo consigo, Andrea. A única coisa que penso em relação à família alargada é que afinal de contas são as pessoas que conhecemos há mais tempo (de fora da família próxima, claro). Pelo menos para a minha geração. Mas a verdade é que há tempos tentei organizar um jantar com os primos todos de um dos lados (e somos 16, nem sequer é um nº por aí além) e não consegui. Já não conheço a esmagadora maioria dos filhos deles, por exemplo.
Pois a minha família é intrincada mas não é alargada. Descendemos todos (4 irmãos, 9 netos) de um só par de pais. Não vejo os meus tios e primos direitos (e filhos dos primos) há quase 20 anos e, se bem que fossem muito próximos na infância, agora dou por mim a esquecer-me que existem. O que prova que as relações só se mantêm enquanto há relacionamento. Nesse sentido, cada vez tenho menos disponibilidade mental e afectiva para relações puramente convencionais. Até nas amizades...
Eu tenho uma certa nostalgia de quando as realções familiares não eram fruto da convenção. Dávamo-nos realmente bem. E agora com uma fratria totalmente distante, ainda pior.
Quanto à falta de paciência: inteiramente de acordo. É um privilégio da idade, a exigência. e uam das coisas que a justificam, a meu ver.
Não há família melhor do que aquela que se une pela afinidade das circunstâncias. Mas isto, vindo de alguém que pertence a uma família de sangue tipo tribo (sufocante, dominadora, conflituante, alienante, castradora, desesperante, assim tipo... tribo) não tem grande, que é como quem diz, nenhum valor, eu sei.
ResponderEliminarConheço essas famílias, e acho que é como tudo: se não for demais, é muito bom.
ResponderEliminarEu acredito mais na afinidade, na amizade, na solidariedade, do que no sangue. Mas é verdade que já tenho tido alguns desgostos em todas essas áreas. Feitas as contas, as pessoas são pessoas e aquelas que mais importam são as vamos fazendo "nossas" ao longo da vida.
ResponderEliminarEstou de acordo consigo, Andrea. A única coisa que penso em relação à família alargada é que afinal de contas são as pessoas que conhecemos há mais tempo (de fora da família próxima, claro). Pelo menos para a minha geração. Mas a verdade é que há tempos tentei organizar um jantar com os primos todos de um dos lados (e somos 16, nem sequer é um nº por aí além) e não consegui. Já não conheço a esmagadora maioria dos filhos deles, por exemplo.
ResponderEliminarPois a minha família é intrincada mas não é alargada. Descendemos todos (4 irmãos, 9 netos) de um só par de pais. Não vejo os meus tios e primos direitos (e filhos dos primos) há quase 20 anos e, se bem que fossem muito próximos na infância, agora dou por mim a esquecer-me que existem. O que prova que as relações só se mantêm enquanto há relacionamento. Nesse sentido, cada vez tenho menos disponibilidade mental e afectiva para relações puramente convencionais. Até nas amizades...
ResponderEliminarEu tenho uma certa nostalgia de quando as realções familiares não eram fruto da convenção. Dávamo-nos realmente bem. E agora com uma fratria totalmente distante, ainda pior.
ResponderEliminarQuanto à falta de paciência: inteiramente de acordo. É um privilégio da idade, a exigência. e uam das coisas que a justificam, a meu ver.