"Só partilho o meu corpo com o meu marido". A frase soaria muito mais justa não a tivesse eu ouvido num bordel do Sri Lanka, ao pôr-do-sol. A rapariga que a disse era baixinha, de olhos verdes e uma cara linda de se vender velas em Fátima por ela. Pouco depois oferecei-lhe um whisky e perguntei-lhe "que partilhas tu então com os teus clientes?" "Nada", respondeu. "Absolutamente nada". Fez uma pausa. Se estivéssemos num filme teria acendido um cigarro. "Quando muito, partilho uma c..., mas se fores a ver bem nem isso. A única coisa que partilho, tavez, realmente é o porta-moedas. E isso chega-me". Acabei por ir para a cama com ela, claro. Quando lhe ia a pagar, disse-me "levo-te um bocadinho mais do que o normal, se não te importas. Dei-te muito mais do que costumo dar. E como a culpa foi tua, acho que deves ser tu a assumir os custos."
Gostei deste post.
ResponderEliminarSincero e leal.
E a leitura que a rapariga dos olhos verdes fez é justa! Pelo menos ela foi objectiva.
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