Uma telha do tamanho de um campo de futebol, demasiado grande para se diluir num copo, ou numa garrafa. Provavelmente só o mar, ou um olhar.
Adenda - O seu a seu dono: já há muito tempo que não via (e a fortiori utilizava) a expressão "telha". Foi neste blog que a pesquei, recentemente.
Sim, um olhar pode, como toque de magia, diluir uma telha num segundo - mesmo uma das mais carunchosas. As telhas têm isso: de repente um olhar, um sorriso, uma flor, uma conversa amena com a pessoa mais inesperada fazem-nos perceber que há vida para além da vida e confirmar que somos uns chatos insuportáveis. Coitados dos que nos têm que aturar o mau humor - nós próprios, sobretudo.
ResponderEliminarExperimente sorrir efusivamente à primeira pessoa que encontre. Às vezes resulta (às vezes,às vezes).
:-) Antigamente tinha o hábito, nas noites mais bebidas, de oferecer flores às senhoras que passavam na rua, às seis ou sete da manhã. Comprava-as no Mercado da Ribeira, a uma jovem, linda e mal-criadíssima florista chamada Rosa, que conseguia ensinar-nos, jovens marinheiros, um rol de insultos e asneiras que nem a bordo do pior navio de pesca eu ouvira.
ResponderEliminarA suspresa era muita, mas nunca nenhuma recusou. Mas, como dizia já não sei quem, "há um tempo para tudo".