Falar às pessoas de um problema que nos aflige não serve para nos ajudar a resolvê-lo; só serve para vermos até que ponto estamos irremediavelmente sós.
«Rir torna-nos invencíveis. Não como quem vence sempre, mas como quem não desiste. »
Frida Kahlo.
Discordo.
ResponderEliminarAo "falarmos às pessoas" do problema desabafamos, por um lado; por outro, ouvimo-nos e desmistificamos metade (às vezes mais, outras menos, é verdade) do problema.
Só vislumbro vantagens, assim o ouvinte seja bom.
:-)
É bem verdade. E quanto mais fundo o problema mais profunda a nossa solidão.
ResponderEliminarTambém, como a Fugi, discordo. No meu caso, não acho que esteja em causa a minha maior ou menor solidão, nem sequer a resolução do problema. Não é, tão pouco, importante que o interlocutor me oiça bem, se solidarize ou me console. Apenas sinto que a «verbalização» pública do problema, o relativiza imediatamente. O ridículo da minha pequena-grande dor sobrepõe-se à própria dor e diminui significativamente a sua (e minha) importância. :-)
ResponderEliminarLuísa,
ResponderEliminar:-) :-) :-)
"Relativizar", Fugidia, Luísa, não é sinónimo de "resolver". E quando o problema implica magoar alguém que não tem culpa nenhuma, a relativização, desmistificação, et al. não servem para nada. Parece-me.
ResponderEliminarBizarro... ora aí está uma dessas ( irremediáveis )realidades que a vida nos vai ensinando.
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