Recentemente ouvi "elevar o nível" como explicação - ou finalidade - da actuação da ASAE. Não consigo impedir-me de ficar comovido quando oiço alguém inteligente e "de nível elevado", como foi o caso - não sei se graças a um antepassado qualquer da ASAE - caucionar uma velha e quanto a mim detestável forma portuguesa de governar: a "elite" decide, a ralé segue (ou "sobe", se preferirem).
Claro que há outras formas de "elevar o nível"; por exemplo, aumentando o poder de compra: até a ralé prefere pagar um pouco mais por um serviço melhor, mais limpo, etc.
Esta opção tem, contudo, um ligeiro senão: a não-ralé (hesito em utilizar o termo "elite" para designar aqueles que em Portugal pensam que o são) que ocupa alternadamente as cadeiras do Poder teria de desburocratizar, reformar, liberalizar; ou seja, perder um pouco desse Poder e dá-lo, justamente, à "ralé". Incluíndo, claro (entre outros) o poder de "elevar o nível".
Claro que há outras formas de "elevar o nível"; por exemplo, aumentando o poder de compra: até a ralé prefere pagar um pouco mais por um serviço melhor, mais limpo, etc.
Esta opção tem, contudo, um ligeiro senão: a não-ralé (hesito em utilizar o termo "elite" para designar aqueles que em Portugal pensam que o são) que ocupa alternadamente as cadeiras do Poder teria de desburocratizar, reformar, liberalizar; ou seja, perder um pouco desse Poder e dá-lo, justamente, à "ralé". Incluíndo, claro (entre outros) o poder de "elevar o nível".
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.