A modernidade em Portugal é curiosa, às vezes. Em Cascais há uma passadeira para peões à frente daquela linda judiaria que é o Cascais Villa. Essa passadeira gerava inúmeros protestos porque o verde para peões estava aberto muito pouco tempo - o que de certa forma se compreende porque é a saída da vila para a marginal, e porque há uma passagem subterrânea não muito longe. Acontece que a maioria das pessoas prefere - eu faço parte dessa maioria, devo dizer - atravessar os dez metros de rua a ir dar uma enorme volta para a passagem subterrânea. A preferência parece-me legítima: porque haverão os automóveis de ter, sempre, prioridade sobre os peões?
Há muito que ando para ver se a duração do verde aumenta; mas hoje apercebi-me definitivamente de que não vale a pena: o que a Câmara Municipal fez foi pôr um contador de segundos no lugar da luz verde. O tempo continua curto demais - mas pelo menos sabemos quanto falta. Claro que para um velhote, ou qualquer pessoa de mobilidade reduzida, é utilíssimo saber o tempo de que ainda dispõe, antes de correr o risco de ser atropelada.
Um outro aspecto interessante desse sinal tem a ver com os táxis que saem da estação. Mas isso é outra história.
Há muito que ando para ver se a duração do verde aumenta; mas hoje apercebi-me definitivamente de que não vale a pena: o que a Câmara Municipal fez foi pôr um contador de segundos no lugar da luz verde. O tempo continua curto demais - mas pelo menos sabemos quanto falta. Claro que para um velhote, ou qualquer pessoa de mobilidade reduzida, é utilíssimo saber o tempo de que ainda dispõe, antes de correr o risco de ser atropelada.
Um outro aspecto interessante desse sinal tem a ver com os táxis que saem da estação. Mas isso é outra história.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.