-Quero um homem que me compreenda.
Um homem que me compreenda?! Tou-me bem lixando para isso... Quero um homem que me ame mesmo sem me compreender! Quando precisar de compreensão vou rasgar dinheiro em psicanálise.
Este post diz tão tudo que um gajo não sabe bem o que lhe acrescentar. Talvez só dizer que a recíproca também é verdade, não sei.
Um homem que me compreenda?! Tou-me bem lixando para isso... Quero um homem que me ame mesmo sem me compreender! Quando precisar de compreensão vou rasgar dinheiro em psicanálise.
Este post diz tão tudo que um gajo não sabe bem o que lhe acrescentar. Talvez só dizer que a recíproca também é verdade, não sei.
Sim, até porque amar é nada compreender.
ResponderEliminarUma sabedoria que já ouvia a uma velha amiga, nos tempos da nossa juventude, formulada nestes termos muito crus: «O que eu quero é um homem bom na cama, porque para intelectualidades tenho os colegas de trabalho». ;-D
ResponderEliminarHá pouco procurava uma coisa no DV e encontrei um post antigo. Lembro-me perfeitamente porque e para quem o escrevi. Não gosto muito dele: a forma literária é fraca (enfim, não muito diferente dos outros, convenhamos).
ResponderEliminarÉ, à primeira vista, completamente contraditório. Deixa de o ser, se na equação introduzirmos a esperança, ou assim.
Está aqui.
Ou então lembramo-nos do Emerson, que dizia "Uma coerência tola é o espantalho das pequenas mentes" (encontrei agora a citação toda no Google e fez-me pensar no seu comentário ao post da coerência...)
Mas agora ando mais pelo post da Eugénia Vasconcellos: ao diabo a compreensão - como diz a Rosa, amar e compreender são coisas diferentes.
Aliás, maintenant que j'y pense, apercebo-me de que é muito mais fácil sermos coerentes quando explicamos porque não amamos alguém do que o contrário: o amor não passa de um saco de coisas que não se entendem :-).
É engraçado, Luís, que levante este tema precisamente no dia seguinte àquele em que acabei de ler o «Divorce à Buda» do Sándor Márai. O livro debate, precisamente, o que é ou gera o amor: se é o conhecimento profundo do parceiro (mas será possível conhecer-se profundamente alguém, incluindo aqueles segredos íntimos de que, às vezes, nem o próprio tem consciência?); se é antes a descoberta de uma «simultaneidade/afinidade» de passados, educações, gostos e ritmos;… etc., etc., etc. Não estou certa de que o livro tire alguma conclusão, nem eu me atrevo a fazê-lo. Tanto mais que amores há muitos, como os chapéus do Vasquinho da Anatomia. ;-D
ResponderEliminarConcordo consigo, que o amor se explica melhor pela negativa. Como todos os nossos gostos não puramente sensoriais, em geral. A nossa capacidade de expressão ainda tem demasiadas limitações. :-)
Cada vez penso mais que o amor é uma vontade de se conhecer alguém - e que o abismo começa quando a (ou o) conhecemos. Mas pode ser um bom abismo - no caso da senhora que tinha em mente quando escrevi aquele post esse abismo chama-se amizade, por exemplo.
ResponderEliminarSou também grande admirador do Márai, mas ainda não li o livro que refere. E, aos poucos, fui-me tornando admirador do Mátria Minha, que dá uma visão feminina de muitos dos meus mistérios.