Basta dizer que no ensino (público e privado) não há qualquer espaço ou consideração pelos diferentes tipos de alunos. A sério que o monolitismo da coisa é tal que me arrepia só de pensar o número de pessoas brilhantes que se perdem por falta de diferenciação de curriculos.
Pessoalmente até me agrada bastante a ideia de um ensino estatal dominante em termos de escolas mas tem que ser algo diferente deste sistema de produção industrial que existe actualmente.
Enfim, sem querer espalhar o meu pessimismo mas é mais um sinal do cretinismo (a)político em que estamos metidos.
Depois de ler o texto linkado, do qual não discordo na totalidade, não posso deixar de dizer três coisas: 1. Eu defendo uma escola inclusiva; 2. A escola/educação inclusiva propõe-se perceber e atender a todas as necessidades educativas especiais de todos os alunos, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos eles, o que implica, consequentemente, mudanças na estrutura e funcionamento das escolas, na formação humana dos professores e restante pessoal e, naturalmente, nas relações entre as famílias e a escola - é, afinal, um caminho para a sociedade inclusiva que, creio, todos desejamos; 3. A prática que se pode ou vem fazendo desta ideia é que, infelizmente, nem sempre é a melhor, desde as "passagens de ano" mencionadas à falta de respostas que têm sido dadas aos professores...; ou seja, não é a ideia que está errada, é a prática que dela se vem fazendo que nem sempre é a correcta.
Para concluir: sou mãe e verifico que a partir do 2.º e do 3.º ciclo a maioria dos pais das colegas da minha filha mais velha quiseram colocar os seus filhos no ensino público, sem sucesso (a minha, por exemplo, não tinha vaga na escola da área de residência e, por essa razão, decidi mantê-la no privado). Por outro lado, tendo possibilidades financeiras (e vaga) para colocar a mais nova (com necessidades educativas especiais) no ensino privado, optei pelo público e, dentro do público, optei por uma escola que me recebeu de forma exemplar e que apresentou meios e condições para acompanhá-la de acordo com os princípios da escola/educação inclusiva (um àparte: havia uma escola privada melhor que duas públicas que contactei...).
Não me interessa muito situar estes princípios na "esquerda" ou na "direita": interessa-me é que a prática da inclusão funcione verdadeiramente, com o consequente engradecimento de todos, como profissionais e/ou como Pessoas.
Basta dizer que no ensino (público e privado) não há qualquer espaço ou consideração pelos diferentes tipos de alunos. A sério que o monolitismo da coisa é tal que me arrepia só de pensar o número de pessoas brilhantes que se perdem por falta de diferenciação de curriculos.
ResponderEliminarPessoalmente até me agrada bastante a ideia de um ensino estatal dominante em termos de escolas mas tem que ser algo diferente deste sistema de produção industrial que existe actualmente.
Enfim, sem querer espalhar o meu pessimismo mas é mais um sinal do cretinismo (a)político em que estamos metidos.
Depois de ler o texto linkado, do qual não discordo na totalidade, não posso deixar de dizer três coisas:
ResponderEliminar1. Eu defendo uma escola inclusiva;
2. A escola/educação inclusiva propõe-se perceber e atender a todas as necessidades educativas especiais de todos os alunos, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos eles, o que implica, consequentemente, mudanças na estrutura e funcionamento das escolas, na formação humana dos professores e restante pessoal e, naturalmente, nas relações entre as famílias e a escola - é, afinal, um caminho para a sociedade inclusiva que, creio, todos desejamos;
3. A prática que se pode ou vem fazendo desta ideia é que, infelizmente, nem sempre é a melhor, desde as "passagens de ano" mencionadas à falta de respostas que têm sido dadas aos professores...; ou seja, não é a ideia que está errada, é a prática que dela se vem fazendo que nem sempre é a correcta.
Para concluir: sou mãe e verifico que a partir do 2.º e do 3.º ciclo a maioria dos pais das colegas da minha filha mais velha quiseram colocar os seus filhos no ensino público, sem sucesso (a minha, por exemplo, não tinha vaga na escola da área de residência e, por essa razão, decidi mantê-la no privado).
Por outro lado, tendo possibilidades financeiras (e vaga) para colocar a mais nova (com necessidades educativas especiais) no ensino privado, optei pelo público e, dentro do público, optei por uma escola que me recebeu de forma exemplar e que apresentou meios e condições para acompanhá-la de acordo com os princípios da escola/educação inclusiva (um àparte: havia uma escola privada melhor que duas públicas que contactei...).
Não me interessa muito situar estes princípios na "esquerda" ou na "direita": interessa-me é que a prática da inclusão funcione verdadeiramente, com o consequente engradecimento de todos, como profissionais e/ou como Pessoas.