A tendência natural seria dizer "tive que lutar arduamente pelo estatuto de troglodita", mas não é verdade: adquiri-o muito facilmente; e não me é sequer difícil mantê-lo. Portanto, essa história do beijinho versus dois beijinhos está resolvida: tenho direito a dois porque não sou dos "delas".
Excepto duas ou três, que pensam conhecer-me melhor - não conhecem, antes pelo contrário - e me dão um, seco. Gosto dessas. Às vezes até me apetece dizer-lhe que também li Bourdieu; e se não li, devia ter lido.
Excepto duas ou três, que pensam conhecer-me melhor - não conhecem, antes pelo contrário - e me dão um, seco. Gosto dessas. Às vezes até me apetece dizer-lhe que também li Bourdieu; e se não li, devia ter lido.
:-)
ResponderEliminarBourdieu? Por causa dos patamares de racionalidade...?! hmmmmm...
ResponderEliminarPor acaso, Luís, tenho de confessar que não gosto particularmente de dar beijinhos à laia de cumprimento; ou seja, em situações essencialmente formais, em que são despropositados quaisquer arrebatamentos. É que, para mim, o beijo autêntico tem de ser quente e arrebatado. De outro modo, tende para o roçar de bochechas, que me irrita ligeiramente, porque não é o que pretende ser, e porque obriga a um exercício de cabeças frequentemente atrapalhado e vagamente embaraçoso. Assim sendo, prefiro cumprimentar com um entusiástico «olá». Se forem requeridos beijinhos, também prefiro ficar-me pelo menor número possível deles. Mas submeto-me sem uma hesitação ao que mandar a outra parte. :-)
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