A primeira coisa que vi dela foram os olhos: castanhos, muito grandes; estávamos sentados e voltados para poente, no fim de uma daquelas tardes de Outono em que o sol parece lamentar-se por ter de se ir embora, para Sul. A luz entrava-lhe por aqueles dois poços enormes, iluminava-os por dentro e voltava a sair, ainda mais forte, ainda mais densa. Como se fosse ela a iluminar o fim do dia.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.