Desvaloriza-se muitas vezes amar alguém "só" porque esse alguém nos ama. "Só"? Não deve haver razão mais nobre para gostar seja de quem for do que essa.
Não é uma questão de gratidão; é de auto-estima. Alguém gosta de nós mais do que nós próprios? Seja louvado, e amado.
Não é uma questão de gratidão; é de auto-estima. Alguém gosta de nós mais do que nós próprios? Seja louvado, e amado.
Amar alguém só porque nos ama é sempre necessariamente efémero. E depois uma horrível prisão de culpa pela não correspondência da coisa que acaba inevitavelmente com a agressão (emocional) ao carcereiro - deixa-me, desama-me, desaparece - misturada com um sentimento de enorme injustiça mas que «teve de ser e é assim mesmo, pronto, adeus».
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