10.11.09

Très grande velocidade

Um artigo a ler:

"Já nem a SNCF, a CP francesa, quer mais o TGV. Em Julho alterou a última e antiga encomenda da linha para Nice. No mais, cancelou o TGV, optou por 60 composições tipo light-fast-train, que chega aos 160km/h, e, o que é o mais importante, acelera e trava com rapidez. O que importa numa viagem não é a velocidade máxima mas sim a média. Esta é ditada pela aceleração e pela travagem, pelo número de vezes que o comboio pára e pelas curvas.

A meta não é transportar 220 pessoas de um ponto a outro, o que o avião faz até por menos dinheiro. O objectivo é interligar os recursos de um país, espalhados pelas riquezas naturais e humanas das cidades situadas ao longo da via. É para potenciar estes recursos que se fazem obras públicas.

Em Espanha, o cidadão que não usa a RAVE paga 1,1 mil milhões em subsídios para manter as linhas. A Inglaterra cancelou os planos do TGV entre Londres e Manchester. A própria Alstom já testou o AGV, similar ao Alfa, substituto do TGV. Desde 1998 o TGV tenta entrar na Austrália e não consegue. O mesmo na Suécia, Argentina, Brasil, EUA. Por que não adoptar o que todos os países estão a fazer ferrovias mistas e Light-Alfa, que chega aos 250 km/h, pendular, mais baixo e moderno para passageiros; e carga em carruagens leves em high-strength-steel, nos horários entre os rápidos de passageiros e durante a noite. Se houver algum troço de linha com muitos comboios simultáneos, considerar a terceira via, como já se faz, por exemplo, na Suécia, por uns cinco quilómetros antes e após as grandes estações, para que os rápidos lá possam disparar, enquanto os lentos aceleram ou travam nos carris tradicionais. O moderno sistema de sinalização já o permite. Querem meter goela abaixo o velho TGV em Portugal? É este o preço por termos um português na UE? Ler mais detalhes no livro "Como Sair da Crise"
."


(Daqui, via aqui)

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