29.12.09

Aniversário

Há alguns dias celebrei os cinco mil posts deste blog. Hoje é o dia do seu sexto aniversário. E, provavelmente - não as contei - da sua milionésima surpresa. A maior delas todas é ter durado tanto tempo e haver vontade para mais. E depois (na realidade, antes, muito antes) é a surpresa de todas as pessoas que conheci através, ou por causa do Don Vivo.

É a essas pessoas, todas, que dedico os posts que foram e os que estão para vir; é a essas pessoas que agradeço as visitas quotidianas, os comentários, a generosidade e a tolerância com que me lêem, ou leram.

Um obrigado muito especial à Fugidia (infelizmente não se pode revelar o seu nome) do Esconderijo; à Luísa, do Nocturno (que não conheço pessoalmente, mas é como se); à Isabel, uma das mais talentosas fotógrafas que tenho o privilégio de conhecer, do 4 Caprichos e um café. A Isabel fotografa como eu gostaria de o fazer, o que me alegra muito mais do que entristece, porque não sou dado a invejas, felizmente. À Ana Gomes Ferreira, do A Vida dos meus Dias, a quem tanto tenho a agradecer.

Outros - muitos, tantos - encontros não estão aqui mencionados: nalguns casos porque se lhes seguiram desencontros; noutros, porque sim. Todos me marcaram, todos fazem parte desta infinita lista de surpresas. Mais do que um blogue, o DV revelou-se uma formidável ponte entre mim e o mundo (creio que já por aqui o disse, mas posso repeti-lo).

Há, porém, três pessoas que conheci devido ao Don Vivo e gostaria de destacar, porque dos blogues saltaram para a vida profissional, num projecto que me é caro, ao qual dediquei o último mais de um ano da minha vida e ao qual sei vou dedicar ainda mais: a Ana Vidal, então no Porta do Vento e agora no Delito de Opinião, que foi incansável, preciosa e fundamental no lançamento do Mares - Olhares da Língua Portuguesa - a ela se deve, por exemplo, o nome do projecto, e muito mais; à Andrea Carvalho Rosa, do A Ponto, cujos conselhos jurídicos e opiniões gerais têm sido preciosos - para não mencionar o seu formidável sentido de humor, a sua inabalável independência, a sua categoria - em itálico, se faz favor; e - a ordem é cronológica - à Rosa Casimiro, do Blogue de Cheiros, que está a fazer o logótipo da Amar o Mar (a empresa que gere o Mares) - e que desde já é o logótipo mais bonito e mais adequado ao nome de uma empresa que tive o privilégio de utilizar (ou terei :-), quando estiver pronto).

Não menciono neste post as pessoas que conhecia do "outro" mundo e frequentam o sítio - elas sabem que o agradecimento lhes é, claro, extensivo.

O Don Vivo (para quem não sabe, o nome do primeiro barco "a sério" que tive) era um Ne Quid Nimis, construído pelo meu amigo Rafael Rivera (navegador emérito e hoje professor de Francês algures na Polinésia). Com ele naveguei dois anos magníficos nos Açores. Vendi-o mal, porque não sei vender as coisas de que gosto (e as outras tão pouco, mas isso não interessa). Deu o nome a este blog muitos anos depois - e hoje vejo que foi bem dado: nenhum dos dois me sairá da memória, até que a memória os deixe.

(Um obrigado especial ainda a uma pessoa que me pediu um dia para não a linkar. Tem sido um leitor atento do DV, um corrector rigoroso mas generoso dos erros e gralhas e lapsos e ignorâncias que por aqui se intrometem mais vezes do que seria desejável).

9 comentários:

  1. Carissimo,

    Parabéns!
    E obrigado.

    M.

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  2. Luís, sabes bem que gosto de te ler.
    Que o DV continue por muitos mais anos.
    Parabéns!
    :-)

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  3. Não tens nada de agradecer. Tenho é de pedir desculpas por esta ausência mas os andaimes andam a causar-me umas vertigens... ;)

    e parabéns pelo aniversário

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  4. Ena! Parabéns, muitos...

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  5. Luís, muitos parabéns pelos seis anos de produção. E obrigada pelo resto.
    Quando falas em inabalável independência deves certamente referir-te às minhas críticas impediosas :-)

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  6. Andrea: não só, mas também. Nada há de mais aborrecido, inútil, e mole do que uma crítica piedosa.

    M: Quem agradece sou eu. E lamenta que os seus blogs estejam "fechados"... Um abraço, e bons ventos.

    Ana: tenho a agradecer-te; e espero que as vertigens dos andaimes se mantenham, por muitos anos, como nas histórias das obras públicas nacionais :-);

    Rosa: Obrigado. Parabéns para ti também.

    Fugi: ficas para o fim. Sabes porquê. Beijo.

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  7. Luís, eu é que tenho de agradecer o prazer que me proporciona a leitura do Don Vivo; e desejar continuar a tê-lo por mais seis e seis e seis… anos. É muito interessante a origem do nome do blogue, que desconhecia. Mas aqui sente-se a presença do mar, até na cor do fundo. ;-) Muitos parabéns!
    P.S.: Votos do maior sucesso para a «empresa» Mares, Olhares da Língua Portuguesa.

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  8. Parabéns pelos seis anos, Luís. E obrigada pelo generoso destaque, obviamente exagerado apesar do entusiasmo e carinho que sempre tive pelo Mares. Como a Andrea, tenho consciência de ter sido também uma tua crítica impiedosa. Sabes que não faz o meu género deixar de dizer o que penso, mas sei que tu - que também és assim - entendes e aprecias a frontalidade.
    Muitos posts de vida.

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  9. Depois de tantas críticas impiedosas, não haverá por aí um elogiante impiedoso? :-)

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.