De todas as dores de corno que Deus fez - e Ele sabe bem que muitas foram - a minha favorita é a do Generoso, coitado.
O Generoso quando e quanto tem dá, sem pensar; se tem casa oferece hospitalidade, se vinho partilha-o com qualquer pessoa num raio de cem metros, se tem dinheiro empresta sabendo que nunca mais o verá; e só não dá a mulher a quem a quer porque ela própria se encarrega disso.
Um dia o Generoso encontra-se na rua e não tem - pobre dele - quem se lembre de tudo o que dele recebeu. Chora amargamente baba e ranho, arrepanha-se os cabelos e esbofeteia-se a face. Nada a fazer. É uma dor de corno fodida, a do Generoso, coitado.
O Generoso quando e quanto tem dá, sem pensar; se tem casa oferece hospitalidade, se vinho partilha-o com qualquer pessoa num raio de cem metros, se tem dinheiro empresta sabendo que nunca mais o verá; e só não dá a mulher a quem a quer porque ela própria se encarrega disso.
Um dia o Generoso encontra-se na rua e não tem - pobre dele - quem se lembre de tudo o que dele recebeu. Chora amargamente baba e ranho, arrepanha-se os cabelos e esbofeteia-se a face. Nada a fazer. É uma dor de corno fodida, a do Generoso, coitado.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.