Numa crónica de Pedro Lomba li hoje que a vida de um homem não fica completa se não conhecer a guerra, o amor e a pobreza (não garanto a ordem dos factores, mas é irrelevante). Antes de mais nada: prefiro esses parâmetros aos habituais "livro, árvore e filho" do provérbio árabe.
Passei por todas as situações do provérbio que Pedro Lomba cita. Pergunto-me se tive de me envergonhar em qualquer uma delas: a resposta é sim, lamentavelmente. Ou será "inevitavelmente"?
Já fui cobarde, mentiroso e cruel, desnecessariamente cruel. As únicas coisas das quais me posso orgulhar são não ter sido cobarde na guerra - inequivocamente; nem mentiroso na pobreza - discutível, mas defensavelmente. Não chega.
Passei por todas as situações do provérbio que Pedro Lomba cita. Pergunto-me se tive de me envergonhar em qualquer uma delas: a resposta é sim, lamentavelmente. Ou será "inevitavelmente"?
Já fui cobarde, mentiroso e cruel, desnecessariamente cruel. As únicas coisas das quais me posso orgulhar são não ter sido cobarde na guerra - inequivocamente; nem mentiroso na pobreza - discutível, mas defensavelmente. Não chega.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.