Chama-lhe o que quiseres; eu não sei o que é, e pouco me importa, para te dizer a verdade. Chama-lhe amor, obsessão, paixão, monomania, ilusão; chama-lhe doença mental, ou outra coisa mais agradável: eu não sei e não quero saber o que é. Estás comigo desde que acordo até que adormeço, e desde que adormeço até que acordo: sonho contigo como se nas minhas sinapses nada mais houvesse do que tu; e durante o dia tenho-te ao meu lado como se a tua ausência fosses tu, sólida e doce. Tu és o ar que respiro e o sangue que o transporta a cada célula do meu corpo; a paisagem e os olhos que a vêem; a palavra e os lábios com que a digo; os dedos, e a pele que percorrem, solitários, cegos e surdos à tua ausência.
Chama-lhe o que quiseres; pouco me importa. Na tua ausência as palavras deixam de ter significados, os dias sentido, as noites razão.
Chama-lhe o que quiseres; pouco me importa. Na tua ausência as palavras deixam de ter significados, os dias sentido, as noites razão.
(e é por causa de posts destes que o DV é formidável ;-) )
ResponderEliminarNão é, Fugidia; é porque tem leitoras formidáveis, e leitores.
ResponderEliminarOops: mas obrigado, na mesma.
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