Tenho andado a dar voltas à cabeça para perceber qual o mecanismo mental das pessoas que, confrontadas com uma situação de estacionamento que impede ou dificulta bastante a passagem de peões (sobretudo idosos e pessoas de mobilidade reduzida), optam por instalar sinalização vertical em vez de meios físicos para impedir o estacionamento.
Isto em Lisboa, uma cidade em que até um marciano conhece o respeito que os automobilistas têm pela sinalização.
A única solução que encontrei, ao fim de muitas voltas e hesitações, é "pensamento mágico". Afastei outras, como "incompetência", "negligência", "marimbismo". Mas ainda não tenho a certeza.
Isto em Lisboa, uma cidade em que até um marciano conhece o respeito que os automobilistas têm pela sinalização.
A única solução que encontrei, ao fim de muitas voltas e hesitações, é "pensamento mágico". Afastei outras, como "incompetência", "negligência", "marimbismo". Mas ainda não tenho a certeza.
Se «pensamento mágico» é uma subtileza para designar a realidade da ausência de qualquer pensamento elaborado, estamos de acordo, Luís. Eu chamar-lhe-ia «pensamento mecânico» (porque gosto da palavra «mágico»), que é aquele que aplica automaticamente uma solução a cada problema, sem elaborar sobre as especificidades deste ou a utilidade daquela. Os serviços públicos não primam, desde há muito, pela profundidade da análise e pela criatividade da resposta.
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