Comecei por fritar o frango numa frigideira grande, voltando-o frequentemente para ficar bem dourado. Numa panela, pus duas cebolas a refogar, e dois pimentos encarnados, no óleo onde tinha acabado de fritar (e retirado, cela va sans dire), um chouriço de Seia daqueles negros que estão a meio caminho entre um chouriço e uma morcela. Um bocadinho antes de a cebola e o pimento estarem quase juntei-lhes uma farinheira. Quando isto tudo estava, acrescentei o frango dourado (mas não frito), o enchido de Seia; mexi bem. Passados alguns instantes (não me lembro se contei até dez, se até mil, ou se contei de todo) pus meia garrafa de vinho tinto, acabei de cobrir com água, temperei com salsa mal picada (muita salsa, muito mal picada), quatro ou cinco alhos en chemise que nós cá por estas bandas somos pouco por indecências. Orégãos e louro completaram os temperos (e sal, claro).
Depois foi só deixar cozer, acrescentar as batatas descascadas e cortadas no momento certo para cozerem não muito. Um bom Dão, e todos para a mesa.
Depois foi só deixar cozer, acrescentar as batatas descascadas e cortadas no momento certo para cozerem não muito. Um bom Dão, e todos para a mesa.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.