Já te descrevi, lembras-te: um círculo de felicidade como a lua cheia a nascer nos trópicos. Não posso dizer mais nada: afogo-me facilmente no mais pequeno sorriso; nada conheço mais perto do infinito do que uma pele, ou dois olhos resplandecentes. Lembro-me vagamente de ti sentada em mim como num potro selvagem (há quanto tempo?), lembro-me de ti a fremir como a água para o chá, tranquila e profunda, a soprar como uma locomotiva impaciente. Sinto-te na roupa como a areia que tanto me irrita: vaya, vaya.
Não vais. Não sais. Não cais.
Não vais. Não sais. Não cais.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.